Desaparecido
Quanto tempo esperei em minha torre de vento?
Vozes bebi na margem do rio, sem nenhuma
alma livre para dar-me um beijo cor de lis.
Que venha a minha chuva de redenção!
Escuto a transpiração do céu que leva
a esperança em seus longos cabelos
festejados pelas ruas da perfeição.
Que venha a supressão do meu ouro
e possa ver meus anjos de kryptonita
evaporando da cabeça da noite!
Que uma santa de ópio toque meus olhos
e os corações dos batentes que se calam
nos espelhos soberanos da felicidade.
Que venha! Com os silenciosos verbos
solares da meia noite e possa ver-te
flutuando sobre as mais lindas cores...
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