quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Luigi Pirandello

A Armadilha

Nesta coletânea de contos, Pirandello vai nos mostrando a grande armadilha que é viver: passa pela avareza, pelas disputas políticas, pelas máscaras com que nos escondemos (dos outros e de nós mesmos), pelo heroísmo, pela solidão...

Trecho 1
"Sabia muito bem que nos cemitérios, as epígrafes não são feitas para honra dos mortos, que os vermes comem, mas unicamente para vaidade dos vivos."
in Dois Leitos para Dois

Trecho 2
“No fundo, tem sido sempre assim a vida para mim: aos clarões e aos tropeções. Não consegui ver mais nada. Às vezes, um clarão, mas para ver o quê? Um tropeção.”
in Notícias do Mundo

Trecho 3
"Por que tendes tanto medo de despertar de noite? Porque para vós a força das razões da vida vem da luz do dia. Das ilusões da luz.”
in A Armadilha

Trecho 4
“Fiz rir sempre os meus amigos pelas inúmeras... como as chamáveis? alterações, isso, alterações, dos meus sinais. Mas podíeis rir, porque nunca vos ajudastes a considerar a minha necessidade estranha de me ver a mim próprio no espelho com um aspecto diverso, de iludir-me de não ser sempre aquele um que sou, de ver-me outro!
Mas, claro! Que pude alterar? Cheguei, é verdade, mesmo a rapar a cabeça para me ver calvo antes do tempo; e ora rapei os bigodes, deixando a barba; ou vice-versa; ora cortei bigodes e barba; ou deixei crescer esta duma maneira, ou de outra, em ponta, dividida no queixo, em colar...
Brinquei com os pelos.
Os olhos, o nariz, a boca, as orelhas, o tronco, as pernas, os braços, as mãos, não pude alterá-los coisa nenhuma. Mascarar-me como um ator de teatro? Tive às vezes a tentação. Mas depois pensei que debaixo da máscara o meu corpo continuava sempre aquele... e envelhecia!
Procurei compensar-me com o espírito. Ah, com o espírito pude jogar bem melhor!
Vós considerais acima de tudo e não vos cansais nunca de louvar a constância dos sentimentos e a coerência do caráter. E por quê? Mas sempre pela mesma razão! Porque sois covardes, porque tendes medo de vós mesmos, isto é, de perder – mudando – a realidade que vos destes e de reconhecer, desse modo, que ela não era outra coisa que uma ilusão vossa e portanto que não existe nenhuma realidade, se não a que nós mesmos nos damos.
Mas que quer dizer, pergunto eu, dar-se uma realidade, se não fixar-se num sentimento, prender-se, inteiriçar-se, encrostar-se nele? E por conseguinte, deter em nós o perpétuo movimento vital, fazer de nós outros tantos pequenos e miseráveis pântanos à espera de putrefação, enquanto que a vida é fluxo contínuo, incandescente e indistinto.
Vede, é este pensamento que me revolve e me torna feroz!
A vida é o vento, a vida é o mar, a vida é o fogo e não a terra que enruga e assume forma.
Toda forma é morte.
Tudo o que se retira do estado de fusão e se prende, neste fluxo contínuo, incandescente e indistinto, é a morte.
Nós todos somos seres presos numa armadilha, destacados do fluxo que nunca se detém, e fixados para a morte.”
Momento num Café

Quando o enterro passou
Os homens que se achavam no café
Tiraram o chapéu maquinalmente
Saudavam o morto, distraídos
Estavam todos voltados para a vida
Absortos na vida.

Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado
Olhando o esquife longamente
Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem finalidade
Que a vida é traição
E saudava a matéria que passava
Liberta para sempre da alma extinta.

BANDEIRA, Manuel.
Poesia

Gastei uma hora pensando em um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.

Carlos Drummond de Andrade

MARCEL PROUST

"Quando se ama, tamanho é o amor, que não cabe em nós: irradia para a pessoa amada, onde topa com uma superfície que lhe corta a passagem e o faz voltar para o ponto de partida; e essa ternura que nos devolve o choque, ternura que é nossa, é o que chamamos o sentimento do outro, e mais nos agrada o nosso amor quando vem do que quando vai, porque não notamos que procede de nós mesmos."

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

NADA DIGO QUE OS SENHORES JÁ NÃO SAIBAM, SENHORES FRADES, MAS ALGUMA VEZ JÁ PENSARAM NISSO??? AS HORRÍVEIS DOENÇAS TRAZIDAS POR SEUS COMPATRIOTAS FREQUENTEMENTE SE ESPALHAVAM COM MAIS VELOCIDADE DO QUE ESTES ERAM CAPAZES DE MARCHAR. ALGUNS DOS POVOS QUE PRETENDERAM CONQUISTAR FORAM CONQUISTADOS E MORTOS ANTES QUE SOUBESSEM QUE ERAM OBJECTOS DE UMA CONQUISTA. MORRERAM SEM MESMO LUTAREM OU SE RENDEREM, SEM NEM MESMO TEREM VISTO OS HOMENS QUE OS MATARAM. É MUITO POSSÍVEL QUE EXISTAM POVOS ISOLADOS EM CANTOS REMOTOS DESTAS TERRAS - TRIBOS COMO AS RARAMURI E A ZYU HUAVE, POR EXEMPLO QUE NEM DESCONFIAM QUE EXISTAM HOMENS BRANCOS. NÃO OBSTANTE , ESSA GENTE PODE, NESTE INSTANTE ESTAR MORRENDO HORRIVELMENTE DE VARÍOLA OU PESTE, SEM SABER POR QUE OU POR QUEM ESTA SENDO ASSASSINADA.
VOCÊS NOS TROUXERAM A RELIGIÃO CRISTÃ E GARANTEM - NOS QUE O SENHOR DEUS NOS RECOMPENSARÁ COM O PARAISO QUANDO MORRERMOS, MAS ISSO APENAS SE O ACEITARMOS, POIS DO CONTRÁRIO, SEREMOS CONDENADOS AO INFERNO.
POR QUE, ENTÃO, O SENHOR DEUS MANDA NOS TAMBÉM AS DOENÇAS QUE MATAM E CONDENAM TANTOS INOCENTES AO INFERNO, ANTES QUE POSSAM ENCONTRAR SEUS MISSIONÁRIOS E CONHECER SUA RELIGIÃO? OS CRISTÃOS SÃO CONTANTEMENTES ORDENADOS A LOUVAR O SENHOR DEUS E SUAS OBRAS, QUE DEVEM INCLUIR OS TRABALHOS AQUI FEITO POR ELE. SE, REVERENDOS FRADES, AO MENOS VOCÊS PUDESSEM NOS EXPLICAR POR QUE O SENHOR DEUS ESCOLHEU ENVIAR SUA NOVA E BENFAZEJA RELIGIÃO NA TRILHA DESSAS NOVAS DOENÇAS, CRUELMENTE MORTAIS, TALVEZ NÓS, QUE SOBREVIVEMOS A ELAS POSSAMOS NOS JUNTAR MAIS ALEGREMENTE AOS SENHORES, NA LOUVAÇÃO DA INFINITA SABEDORIA E BONDADE DO SENHOR DEUS, DE SUA COMPIXÃO, CLEMÊNCIA E DO SEU AMOR PATERNO POR TODOS OS SEUS FILHOS...

( GUERREIRO MIXTLI EM QUESTIONAMENTOS COM FRADES ESPANHÓIS IN HOLOCAUSTO ASTECA ).
A Morte de Ivan Ilitch - Tolstói


Saber que o homem é mortal é uma coisa. Dar-se conta da iminência da própria morte é outra muito diferente.

Trecho 1
“Eles jantam e dispersam-se, e Ivan Ilitch fica sozinho, com a consciência de que a sua vida está envenenada, que ela envenena a vida dos demais e que este veneno não se enfraquece, mas penetra cada vez mais todo o seu ser.
E era preciso ir para a cama com a consciência disso, acrescida de dor física e horror, e freqüentemente passar sem dormir a maior parte da noite, devido à dor. E de manhã, era preciso levantar-se de novo, vestir-se, ir para o tribunal, falar, escrever, ou então permanecer em casa, com as mesmas vinte e quatro horas de um dia, cada uma das quais era uma tortura. E sozinho tinha que viver assim à beira da perdição, sem nenhuma pessoa que o compreendesse e se apiedasse dele.”

Trecho 2
"Ele se sacudia, esforçava-se por voltar a si, conduzia a sessão de qualquer maneira até o fim e regressava para casa, com a triste consciência de que a sua função judiciária não podia mais, como outrora, esconder dele aquilo que ele queria esconder; que não podia livrar-se dela por meio da função judiciária. E o pior de tudo era que ela o atraía para si, não para que fizesse algo, mas unicamente para que a olhasse, bem nos olhos, olhasse-a e se atormentasse indescritivelmente, sem fazer nada.
E, procurando escapar a esta condição, Ivan Ilitch buscava consolo, procurava outros biombos, e estes apareciam e por algum tempo pareciam salvá-lo, mas imediatamente não é que desabassem de todo, mais propriamente tornavam-se transparentes, como se ela atravessasse tudo e nada pudesse encobri-la."

Trecho 3
"Ivan Ilitch via que estava morrendo, e o desespero não o largava mais. Sabia, no fundo da alma, que estava morrendo, mas não só não se acostumara a isso, como simplesmente não o compreendia, não podia de modo algum compreendê-lo.
O exemplo do silogismo que ele aprendera na Lógica de Kiesewetter: Caio é um homem, os homens são mortais, logo Caio é mortal, parecera-lhe, durante toda a sua vida, correto somente em relação a Caio, mas de modo algum em relação a ele. Tratava-se de Caio-homem, um homem em geral, e neste caso era absolutamente justo; mas ele não era Caio, não era um homem em geral, sempre fora um ser completa e absolutamente distinto dos demais; ele era Vânia¹, com mamãe, com papai, com Mítia e Volódia², com os brinquedos, o cocheiro, a babá, depois com Kátienka³, com todas as alegrias, tristezas e entusiasmos da infância, da juventude, da mocidade. Existiu porventura para Caio aquele cheiro da pequena bola de couro listada, de que Vânia gostara tanto?! Porventura Caio beijava daquela maneira a mão da mãe, acaso farfalhou para ele, daquela maneira, a seda das dobras do vestido da mãe? Fizera um dia tanto estardalhaço na Faculdade de Direito, por causa de uns pirojski?⁴ Estivera Caio assim apaixonado? E era capaz de conduzir assim um tribunal?
E Caio é realmente mortal, e está certo que ele morra, mas quanto a mim, Vânia, Ivan Ilitch, com todos os meus sentimentos e idéias, aí o caso é bem outro. E não pode ser que eu tenha de morrer. Seria demasiadamente terrível."

1. Diminutivo de Ivan.
2. Diminutivo de Dmítri e de Vladimir, respectivamente.
3. Diminutivo de Iecatierina (Catarina).
4. Espécie do bolinhos recheados.

TOLSTÓI, Lev. A morte de Ivan Ilitch
O Som e a Fúria - William Faulkner

“Todos trazemos dentro de nós um mundo de coisas: cada qual tem seu mundo de coisas.”
Essa frase, dita por um personagem de Pirandello, sintetiza bem o que nos é revelado em O Som e a Fúria: que uma mesma história assume diferentes aspectos quando contada a partir do ponto de vista de cada envolvido nela. Não necessariamente porque um minta e o outro diga a verdade, mas porque os eventos são assimilados de maneira distinta por cada “mundo de coisas”. Faulkner, através de quatro vozes narrativas, nos dá a conhecer a decadência da família Compson e a obsessão dos irmãos Benjy, Quentin e Jason pela figura da irmã, Caddy. Aos poucos, pelos olhos de cada um, vamos montando o quebra-cabeças do trágico destino que se abateu sobre eles. Uma verdadeira obra-prima!

Trecho 1
"Era o relógio de meu avô, e quando o ganhei de meu pai ele disse Estou lhe dando o mausoléu de toda a esperança e todo desejo; é extremamente provável que você o use para lograr o reducto absurdum de toda a experiência humana, que será tão pouco adaptado às suas necessidades individuais quanto foi às dele e às do pai dele. Dou-lhe este relógio não para que você se lembre do tempo, mas para que você possa esquecê-lo por um momento de vez em quando e não gaste todo seu fôlego tentando conquistá-lo. Porque jamais se ganha batalha alguma, ele disse. Nenhum batalha sequer é lutada. O campo revela ao homem apenas sua própria loucura e desespero, e a vitória é uma ilusão dos filósofos e néscios."

Trecho 2 (fala de Mrs. Compson a seu marido)
" (...) mas agora compreendo que ainda não sofri o bastante agora compreendo que tenho que pagar pelos seus pecados além de pelos meus o que foi que você fez que pecados que a sua família importante e poderosa jogou sobre a minha cabeça"

Trecho 3
"Há dias no final de agosto lá no Sul que são assim, o ar fino e ansioso assim, com algo de triste e nostálgico e familiar. O homem é o somatório de suas experiências disse o pai. O homem é o somatório de seja lá o que for. Um problema de propriedades impuras levado monotonamente até o nada invariável: impasse de pó e desejo."

Trecho 4
" (...) cada homem é árbitro de suas próprias virtudes você considerar o ato corajoso ou não é mais importante que o ato em si."

Trecho 5 (descrição da empregada negra Dilsey)
"Outrora fora uma mulher graúda, mas agora seu esqueleto vinha à tona, frouxamente encoberto pela pele solta que se apertava novamente sobre a barriga quase hidrópica, como se músculo e tecido fossem a coragem ou resistência que os dias ou os anos haviam consumido até que só restasse o esqueleto indômito, como uma ruína ou um marco que se elevasse sobre as entranhas sonolentas e inatingíveis, e no alto de tudo o rosto desabado que dava a impressão de que os próprios ossos estavam fora da carne, emergindo no dia implacável e exprimindo ao mesmo tempo fatalismo e a decepção atônita de uma criança, até que ela se virou, voltou para dentro da casa e fechou a porta."

FAULKNER, William. O som e a fúria.
Eu creio em mim mesmo. Creio nos que trabalham comigo, creio nos meus amigos e creio na minha família. Creio que Deus me emprestará tudo que necessito para triunfar, contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos. Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir, sem pedir antes a devida orientação a fim de ser paciente com os outros e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito. Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente, que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe. Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar. Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo. Não caluniarei aqueles que não gosto. Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem. Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim mesmo triunfar na vida, e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz. Finalmente, perdoarei os que me ofendem, porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão.
Mahatma Gandhi

ÁPHIOS

E EU, QUE ESTOU SEMPRE DISPOSTO À JOGAR TUDO PARA O ALTO E PARTIR.
MAS, ESTRANHAMENTE TENHO ME VISTO NO ESPELHO
TODAS AS MANHÃS...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

"Sobre a Loucura", por Edward Bond e narrado por Antônio Abujamra.

A VOLTA DO VELHO PROFESSOR

Em pleno século XX, um grande professor do século passado voltou à Terra e, chegando à sua cidade, ficou abismado com o que viu: as casas altíssimas, as ruas pretas, passando umas sobre as outras, com uma infinidade de máquinas andando em alta velocidade; o povo falava muitas palavras que o professor não conhecia (poluição, avião, metrô, televisão...); os cabelos de umas pessoas pareciam com os do tempo das cavernas e as roupas deixavam o professor ruborizado.

Muito surpreso e preocupado com a mudança, o professor visitou a cidade inteira e cada vez compreendia menos o que estava acontecendo. Na igreja, levou susto com o padre que não mais rezava em latim, com o órgão mudo e um grupo de cabeludos tocando uma música estranha. Visitando algumas famílias, espantou-se com o ritual depois do jantar: todos se reuniam durante horas para adorar um aparelho que mostrava imagens e emitia sons. O professor ficou impressionado com a capacidade de concentração de todos: ninguém falava uma palavra diante do aparelho.

Cada vez mais desanimado, foi visitar a escola – e, finalmente, sentiu um grande alívio, reencontrando a paz. Ali, tudo continuava da mesma forma como ele havia deixado: as carteiras uma atrás da outra, o professor falando, falando... e os alunos escutando, escutando, escutando...
A vírgula

A vírgula pode ser uma pausa... ou não.

Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.

23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.

Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

ÁPHIOS

" O QUE IMPORTA É O QUE HABITA EM TEU CORPO.
É BOBAGEM ACREDITAR QUE ÉS ALGUÉM ESPECIAL PELOS BENS QUE POSSUI... "

" É ESSE PSEUDO QUE SE FUNDE EM MIM, É O QUE BUSCO SER AO TORNAR-ME O QUE ESTOU ... "

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

GOG brasil com p

" Grande pátria desimportante, em nenhum instante eu vou te trair..."
Cazuza

ÁPHIOS

" QUEM SIMPLESMENTE ENTENDE DE PREÇOS, TÊM NECESSIDADE CONSTANTE EM TOCAR E VIVENCIAR COM O MATERIAL. É FALSO AO FALAR EM ESSÊNCIA ... "


" TORNASTES O QUE É, POR NÃO TER APREENDIDO À SENTIR..."

sábado, 9 de janeiro de 2010

" Grande pátria desimportante, em nenhum instante eu vou te trair..."
Cazuza

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

“Sou poeta.
É justamente por isto que sou interessante”.
(Maiakovski, Eu mesmo).

sábado, 2 de janeiro de 2010

" QUERO PEDIR SALVAÇÃO INSTÂNTANEA. QUE ALGUÉM CONSERTE ESTE MEU CORAÇÃO TODO ERRADO. QUE ALGUÉM TRANSFORME ESTE MEU MUNDO INDIZÍVEL EM UMA FONTE INESGOTÁVEL DE PALAVRAS...
QUERIA PODER DIALOGAR COM AS PESSOAS. MAS A MINHA VIDA É UM ETERNO MONÓLOGO. EU SÓ CONVERSO COMIGO MESMO... "

( NICK FARREWEL IN GO ).
" A ÁGUA QUE INUNDAVA MEUS OLHOS...
ONDE FOI VERTER TANTA DESESPERANÇA ??? "