domingo, 26 de julho de 2015

Metade.

Defeitos, tristezas e aborrecimentos...
Alegrias constantes, as vezes efêmeras. Felicidade.
Não sabia muito de si, pois negava o conhecimento, não por ser ignorante as cousas, mas por ser alheio ao que era sabido. Por sua melhor interação ser a busca.
Não podia satisfazer expectativas.
Pensava tão pouco sobre si, sobre a realidade a volta...
Aflições.
Vivia, aprendeu desde muito cedo,
Metade dele era o que ele mesmo era. Insano, estranho, inconstante.
 Procurou deixar questões puras para os outros, para os sábios.
sonhos grandes para os distantes, vozes aos falantes...
De repente se descobriu inteiro, completo, intenso.

Metades...

Por saber que era muito, que era nada, que era tudo
Que os adjetivos eram poucos...
Mas,
que não podia se violar,
somente porque era riso. Para não morrer por suas
verdades.

(E.A.A).