sábado, 17 de abril de 2010

MEU BOM E VELHO AMIGO DIOGO CINTRA.

Desaparecido


Quanto tempo esperei em minha torre de vento?

Vozes bebi na margem do rio, sem nenhuma

alma livre para dar-me um beijo cor de lis.


Que venha a minha chuva de redenção!

Escuto a transpiração do céu que leva

a esperança em seus longos cabelos

festejados pelas ruas da perfeição.


Que venha a supressão do meu ouro

e possa ver meus anjos de kryptonita

evaporando da cabeça da noite!


Que uma santa de ópio toque meus olhos

e os corações dos batentes que se calam

nos espelhos soberanos da felicidade.


Que venha! Com os silenciosos verbos

solares da meia noite e possa ver-te

flutuando sobre as mais lindas cores...

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