segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Não passou
Passou?
Minúsculas eternidades deglutidas por mínimos relógios ressoam na mente cavernosa.
Não, ninguém morreu,
ninguém foi infeliz.
A mão- a tua mão, nossas mãos-rugosas,
têm o antigo calor de quando éramos vivos.
Éramos?
Hoje somos mais vivos do que nunca.
Mentira, estarmos sós.
Nada, que eu sinta,
passa realmente.
É tudo ilusão de ter passado.

Um comentário:

Branca disse...

Também fiz um post do Drumnond...amo de paixão!!!

bjos.