terça-feira, 28 de outubro de 2008

Planalto distante


No inverno de destruição
caminhei sobre a rua de mercúrio
lembrando-me da noite onde éramos
pequenos deuses

A luz estava negra
Joaquim beijava aquela lata
melancólica, poesia soava
dos poros da realeza
abatida por carne e pelos anos 80

Nós e lágrimas....
Espíritos enobrecidos pela
sórdida noite vivaz, que morava
em sua casa de libertinagem
no topo do Aconcágua

Meu amigo de luz
brilhando em pedras
reais, enquanto de fantasia
construí incensos e um lar artificial

Meus pequenos pedaços de fantasia
perdidos em milímetros de realidade
Abraços em forma de sonhos
Solidão coletiva das rosas
suburbanas.

( MY FRIEND DIOGO CINTRA ).

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