terça-feira, 27 de outubro de 2015

Mesmo esquecendo, meu ser lembrará de ti
nas cousas
ou coisas que esqueceste, 
quando fostes embora...
Fisicamente, teu cheiro.
 O que ficou foi pensamento... 
Glória... 
Êxtase...

Lembrarei de ti, na escuridão de meus dias ensolarados,
 no abandonar e deixar partir
com certezas de não existir volta e, 
clamar um dia depois para que retornes...
Entrastes por portas que não devias, Tirastes a casca de machucados já cicatrizados...
risos
ou devias ter feito pousada, criado raízes, ter feito moradia...
Solidão perversa? 
Não. 
Prazeroso é lembrar, ter bebido de ti, mas saber que sua energia vital se mantêm...
Que as maléficas intenções de prisão nunca irão te conter,
Sem asas tens alcançado voo, sem medo de se jogar, pela incerteza do para-quedas...
Liberdade provinciana, 
Que não podes se manter intacta, vivendo sobre a égide de meus braços...
Pouco é o que sobrou...
mas, de tamanho superior a tudo que já tive
ou espero como bondade do mundo...
Gratidão
Que se resigna em um interagir constante...
                                                                                                ( E.A.A).

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